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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Cartomante segundo Joice, Patrícia, Ângela e Carla

Numa escaldante tarde de novembro, Mariquinha encontra Adão, no bolicho do Seu Barnabé, lá pras bandas do Alegrete.
- Mas que barbaridade!! Não acredito que tu foi numa coisa destas! Uma cartomante, tchê!!
- Depois que tu deixaste de frequentar a nossa casa fiquei mais medrosa que cascudo atravessando o galinheiro com receio de não me quereres mais.
- Deixa de bobagem minha prenda, tu sabes que te quero bem.
Após a saída de Mariquinha, Adão se pegou matutando o começo desse enrosco com a mulher do seu cumpadre Genaro.
Como estava mais perdido que cachorro em dia de mudança com o falecimento de sua querida mãe, Genaro tratou de cuidar do enterro enquanto Mariquinha tratava seu despedaçado coração.
Com o passar do tempo, os encontros entre Mariquinha e Adão tornaram-se mais frequentes. Até o dia em que Adão recebe um bilhete anômio chamando-o de desavergonhado, que seus furdunços eram sabidos em todos os rincões. Passou então a encurtar as visitas à amada.
Um dia no más, recebeu mais um bilhete de Genaro que dizia: "Vem já, já a minha querência."
Passado o susto, Adão pegou o pingo e saiu a trote. Teve de parar no caminho devido a um boi morto no meio da estrada. Ao olhar para o lado viu a estância da cartomante consultada por sua prenda Mariquinha.
A cartomante por sua vez, acalma o pobre gaúcho dizendo-lhe que nada de ruim lhe sussederá.
Adão pega o rumo do rancho de Genaro, faceiro como guri de bombacha nova. Ao chegar lá, encontra Mariquinha esfaqueada e Genaro com um facão na mão. Começou então uma peleia entre os dois cumpadres. Adão porém, leva a pior e acaba ensanguentado no chão.

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